quinta-feira, 29 de abril de 2010

VALE TUDO PRA SE MANTER NO PODER!!! - PARTE I

A busca da perpetuação do poder é o sonho de todo "politico". Desta vaca eles não querem desmamar, só querem largar quando deixarem o coro e os ossos. Pela perpetuação do poder os homens são piores do que urubus famintos! devoram tudo na sua passagem e ainda ficam com fome.



A ideologia destes "caras" é ditadura totalitaria, embora se declarem democratas!




Ideologia? Nenhuma! O que une um grupo que quer se perpetuar no poder é muita coisa escondida que não querem descoberta, é grana, continuamente caindo em seus bolsos. Claro DINHEIRO PÚBLICO.







Eles podem não se entender naquilo que alegam ser seus programas estratégicos, mas se irmanam de corpo e alma quando se trata de defender a preservação desse padrão de politica: aquela que vê na coisa pública um butim, um atalho para a acumulação primitiva e a permanencia definitiva no poder.







A História tá recheada de fatos que caracterizam esses "caras". Vargas, por exemplo, fez projetos para agradar o povo, mas era só fachada. Queria o apoio do povo para se manter no poder e fazer o que quizesse. Foi um ditador, foi cruel.






Quem sabe seja por causa do mal exemplo de Getúlio Vargas que tantos brasileiros utilizam de GOLPES para subir na vida. Getúlio foi um golpista que nunca mereceu o que teve, o seu suícidio foi covardia e pura hipocrisia.




E seu maior GOLPE foi quando exigiu que as Forças Armadas se aliassem ao Governo para IMPEDIR o comunismo (o qual ele condenava, LEVANDO AO PÚBLICO MENTIRAS, como incendios de igrejas, assassinatos e explosões, que ele dizia ser obra do COMUNISMO.




Fazem de tudo para se manter no poder... Distribuem camisinhas em escolas, cartilhas com ensinamento de sexualidade para o ensino fundamental, até mesmo em ano de eleições começam  a CAIAR escolas.





Não pode ser uma simples tática eleitoral. Tem que ter mais coisa em jogo!







Começei a me fazer esta pergunta e investigar, e agora com horror acho que me deparei com o motivo!



Quanto mais MENTIRAS inventam dá pra concluir:

"Quanto mais distorcida a noção de certo e errado de um povo mais passível ele se torna de receber e aceitar dominios opressivos e tiranicos".








Aos jovens digo: não acreditem em tudo que lhes dizem!







"NA DEMOCRACIA É SALUTAR A ROTATIVIDADE, ASSIM PODEMOS COMPARAR QUEM É BOM DE VERDADE".







Professor Valdeci Ribeiro, leciona Sociologia e História em Porto Velho.

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

BULLYING: estudante de Rondônia sofre preconceito em São Paulo

Uma jovem rondoniense, cuja identidade não foi revelada, sofreu grave discriminação e maus tratos por parte de colegas numa escola de São Paulo simplesmente por ter nascido no Estado de Rondônia. É o que revela reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo no último dia 19.




A reportagem dedica-se a analisar o chamado bullying, uma prática caracterizada pela "intenção por aquele que provoca um colega de magoá-lo e a repetição desse comportamento ao longo do tempo", conforme explica o jornal.



"A gente fazia várias piadinhas sobre o Estado dela, falávamos para ela voltar para lá, fazíamos desenhos dela na lousa com uma faixa de Miss Rondônia", contou à reportagem da Folha de São Paulo Mariana, 21, que tinha 15 anos quando maltratou sistematicamente, e sem dó, uma colega que nasceu em Rondônia.



Segundo a Folha, Mariana se tornou a protagonista de uma perseguição preconceituosa em relação à origem da menina, recém-chegada da região Norte. "A vítima ia para o banheiro chorar e pedia aos pais, por telefone, para voltar para casa", diz a Folha.





Fonte: Folha de São Paulo

domingo, 11 de abril de 2010

12 ABRIL 2010

OUVIR FALAR PELA ESCOLA QUE OS COLEGAS GREVISTAS
ESTAVAM VOLTANDO AOS POUCOS COM O RABO ENTRE AS PERNAS,
NO MEU ENTENDER, ACREDITO QUE FOMOS MUITO VITORIOSOS
COM ESSA PARALISAÇÃO, AINDA QUE TÍMIDA....
OS COMPANHEIROS QUE PARARAM,
ACREDITAM NA MORALIDADE E NA DECENCIA,
E SABEM QUE SOMOS AGENTE DE MUDANÇAS,
AINDA QUE TARDIA, MAS ELA VAI ACONTECER....



Prof. Valdeci Ribeiro, leciona Sociologia

quinta-feira, 8 de abril de 2010

ASSÉDIO MORAL É NOVO?

Não, mas a diferença é que, antes, as pessoas não adoeciam. O que mudou não foi o assédio, o que mudou é que as solidariedades desapareceram. Quando alguém era assediado, beneficiava do olhar dos outros, da ajuda dos outros, ou simplesmente do testemunho dos outros. Agora estão sós perante o assediador – é isso que é particularmente difícil de suportar. O mais difícil em tudo isto não é o facto de ser assediado, mas o facto de viver uma traição – a traição dos outros. Descobrimos de repente que as pessoas com quem trabalhamos há anos são cobardes, que se recusam a testemunhar, que nos evitam, que não querem falar connosco. Aí é que se torna difícil sair do poço, sobretudo para os que gostam do seu trabalho, para os mais envolvidos profissionalmente. Muitas vezes, a empresa pediu-lhes sacrifícios importantes, em termos de sobrecarga de trabalho, de ritmo de trabalho, de objectivos a atingir. E até lhes pode ter pedido (o que é algo de relativamente novo) para fazerem coisas que vão contra a sua ética de trabalho, que moralmente desaprovam.




Qual é o perfil das pessoas que são alvo de assédio?



São justamente pessoas que acreditam no seu trabalho, que estão envolvidas e que, quando começam a ser censuradas de forma injusta, são muito vulneráveis. Por outro lado, são frequentemente pessoas muito honestas e algo ingénuas. Portanto, quando lhes pedem coisas que vão contra as regras da profissão, contra a lei e os regulamentos, contra o código do trabalho, recusam-se a fazê-las. Por exemplo, recusam-se a assinar um balanço contabilista manipulado. E em vez de ficarem caladas, dizem-no bem alto. Os colegas não dizem nada, já perceberam há muito tempo como as coisas funcionam na empresa, já há muito que desviaram o olhar. Toda a gente é cúmplice. Mas o tipo empenhado, honesto e algo ingénuo continua a falar. Não devia ter insistido. E como falou à frente de todos, torna-se um alvo. O chefe vai mostrar a todos quão impensável é dizer abertamente coisas que não devem aparecer nos relatórios de actividade.



Um único caso de assédio tem um efeito extremamente potente sobre toda a comunidade de uma empresa. Uma mulher está a ser assediada e vai ser destruída, uma situação de uma total injustiça; ninguém se mexe, mas todos ficam ainda com mais medo do que antes. O medo instala-se. Com um único assédio, consegue-se dominar o colectivo de trabalho todo. Por isso, é importante, ao contrário do que se diz, que o assédio seja bem visível para todos. Há técnicas que são ensinadas, que fazem parte da formação em matéria de assédio, com psicólogos a fazer essa formação.



Uma formação para o assédio?



Exactamente. Há estágios para aprenderem essas técnicas. Posso contar, por exemplo, o caso de um estágio de formação em França em que, no início, cada um dos 15 participantes, todos eles quadros superiores, recebeu um gatinho. O estágio durou uma semana e, durante essa semana, cada participante tinha de tomar conta do seu gatinho. Como é óbvio, as pessoas afeiçoaram-se ao seu gato, cada um falava do seu gato durante as reuniões, etc.. E, no fim do estágio, o director do estágio deu a todos a ordem de… matar o seu gato.



Está a descrever um cenário totalmente nazi...



Só que aqui ninguém estava a apontar uma espingarda à cabeça de ninguém para o obrigar a matar o gato. Seja como for, um dos participantes, uma mulher, adoeceu. Teve uma descompensação aguda e eu tive de tratá-la – foi assim que soube do caso. Mas os outros 14 mataram os seus gatos. O estágio era para aprender a ser impiedoso, uma aprendizagem do assédio. Penso que há bastantes empresas que recorrem a este tipo de formação – muitas empresas cujos quadros, responsáveis de recursos humanos, etc., são ensinados a comportar-se dessa maneira.



Voltando ao perfil do assediado, é perigoso acreditar realmente no seu trabalho?



É. O que vemos é que, hoje em dia, envolver-se demasiado no seu trabalho representa um verdadeiro perigo. Mas, ao mesmo tempo, não pode haver inteligência no trabalho sem envolvimento pessoal – sem um envolvimento total. Isso gera, aliás, um dilema terrível, nomeadamente em relação aos nossos filhos. As pessoas suicidam-se no trabalho, portanto não podemos dizer aos nossos filhos, como os nossos pais nos disseram a nós, que é graças ao trabalho que nos podemos emancipar e realizar-nos pessoalmente. Hoje, vemo-nos obrigados a dizer aos nossos filhos que é preciso trabalhar, mas não muito. É uma mensagem totalmente contraditória.



E os sindicatos?



Penso que os sindicatos foram em parte destruídos pela evolução da organização do trabalho. Não se opuseram à introdução dos novos métodos de avaliação. Mesmo os trabalhadores sindicalizados viram-se presos numa dinâmica em que aceitaram compromissos com a direcção. Em França, a sindicalização diminuiu imenso – as pessoas já não acreditam nos sindicatos porque conhecem as suas práticas desleais.

terça-feira, 6 de abril de 2010

REALIDADE JBC

ESTOU EM GREVE




Após a leitura da matéria d0 Diário da Amazônia na divisão editorial Diáriocapital de 02/04/2010 sobre o episódio ocorrido na Escola Estadual João Bento da Costa nesta quinta-feira da quaresma dia 01/04/2010, onde destacava-se o título surreal “Diretor chama professor pra Briga” onde li depoimentos piegas, anti-classista e anti- movimento grevista de pseudos educadores que afirmam que estão precupados com o futuro dos alunos por isso são contra a greve que para eles não passa de politicagem do SINTERO, o pior é que entre estes sete cavaleiros do apocalipse há uma pessoa que eu nutria um certo respeito como pessoa humana e isto me deixou profundamente abatido e aumentou a minha descrença na humanidade. Tudo bem, eu até concordo em descortinarmos as falhas do nosso sindicato. É claro que ele tem suas falhas. Mas o que estes “Extraodinários professores” estão fazendo para resolver-las, eles por mais ignóbeis, ignoros ou até incautos que sejem não podem negar que o sindicato é uma organização importante da sociedade civil, e é o único mediador entre seus filiados e as instâncias governamentais. Será que estes colegas de trabalho ganham mais que os demais, acham que é justo o que ganham por suas aulas ou são sadomasoquistas,... Tudo isto me parece tão surreal e vem a mente a pintura do pintor espanhol Francisco de Goya, Saturno devorando seu filho. Mas não vejo nestes amigos da onça a figura surreal de saturno praticando um filicídio. Vejo eles praticando um fratricídio, devorando seus proprios irmãos de infortúnio. Olhando dessa perspectiva, temos que nos unirmos porque estamos todos em um lugar comum, somos povo e pertencemos a uma classe profissional, mas nos falta consciência de classe. É bom que fique claro para o gestor da escola JBC que não há Joaquim Silvério dos Reis entre professores que lutam por respeito e dignidade, não temos nada contra a sua pessoa, temos contra a relação social de trabalho gerada por sua gestão. Se o senhor renucia é uma decisão sua, e se continuar também tudo bem. O que não está bem é esta visão esdrúxula do professor como vaca de presépio, como fantoche,... Tudo isto somado à baixa remuneração e ao desrepeito dos homens públicos do Estado de Rondônia com os professores são realmente os fatores que comprometem a qualidade de ensino oferecido nas escolas mantidas pelo Governo e, como consequência, dificultando a construção de uma sociedade democrática. A propósito, a Campanha Salarial 2010 teve seu ápice na manhã da sexta-feira (19/03), onde se viu cenas dos tempos do Emílio Garrastazu Médice e do Ato Institucional nº 5 (AI-5). Observe que, nas declações de alguns professores da JBC, a empáfia se manifesta abertamente, vendendo para a opinião pública uma visão de que são únicos professores da escola preocupados com o futuro dos dicentes no que se refere ao vestibular e ao ENEM. Tudo isto é muito doido, realmente é surreal, professores contra professores. É Dantesco.



Cicĕro

domingo, 4 de abril de 2010

COMUNIDADE ESCOLAR PRECISAMOS MUDAR

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.




Martin Luther King

      A escola, que é espaço da diversidade, pois reúne homens e mulheres; crianças e adultos; negros e brancos; alunos, professores e funcionários; tem o papel de VALORIZAR e RESPEITAR a(s) cultura(s) com e pela(s) qual(is) diferentes pessoas e grupos sociais se fazem, chamam-se e sentem-se humanos.
Porém, antes de pensar na ESCOLA, pense na educação de um modo geral.
Pensou?
A escola que nos apresentam como modelo na atualidade, é a escola tão sonhada para nossos filhos? ou precisamos mudar e fazer algumas transformações?
Para que essa transformação(desconstrução e reconstrução) aconteça, as pessoas têm de ter um mínimo de participação nas práticas sociais e escolares.
Você deve estar se perguntando o que eu tenho a ver comi isso, não é?
Precisamos MUDAR!!!!!    acredite!!!!!!   Participe!!!!!!


Prof. Valdeci, leciona História e Sociologia na Escola João Bento da Costa

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O LÍDER SABE A HORA DE ABANDONAR O NAVIO

*Valdeci Ribeiro(se protejendo para não levar spray de pimenta na cara)

Sim senhor, farei isso agora mesmo"; "O senhor é quem manda chefe"; "Tomara que o pneu dele murche no final do expediente". Apesar dessas frases terem sido criadas nesse instante, a probabilidade de que tenham sido ditas milhares de vezes, como resultado da relação líder-liderado, é de 100%. Quem não teve um superior capaz de causar uma azia, uma forte dor de cabeça semelhante a marteladas, provavelmente já ouviu alguém comentar que está a ponto de pedir demissão, porque não suporta mais conviver com os abusos de poder do chefe.

Infelizmente, ainda são comuns os casos de gestores que lidam com as equipes através do autoritarismo, da repressão e do abuso de poder, tudo em nome de alimentar o egocentrismo e alcançar metas estabelecidas pela organização. No entanto, se esses "líderes" oferecem resultados para a empresa, cedo ou tarde surgirão reflexos inevitáveis: pedidos de demissão, afastamentos por licença médica, presenteísmo, queda acentuada de desempenho e de uma forma geral, profissionais trabalhando com alto grau de estresse.

Liderança vai além. Exige sangue, suor, lágrimas, dedicação, estratégia, vocação, equilíbrio, transparência e, acima de tudo, predisposição para lidar com gente difícil, invejosa, sem muita noção, com muita noção, insegura, melindrosa, insubordinada, maldosa e coitadinha. Com um pouco de sorte, pode-se encontrar boas pessoas nas equipes também, dispostas a aprender, contribuir e fazer parte do time em vez de querer puxar o seu tapete.

De acordo com estudos realizados por Robert Goffe e Gareth Jones, da Harvard Business School, os quatro mitos mais populares sobre liderança já foram derrubados: (1) nem todas as pessoas podem ser líderes; (2) líderes nem sempre levam a resultados; (3) pessoas que chegam ao topo não são, necessariamente, líderes e, por fim, (4) líderes nem sempre são grandes coaches (bons condutores de equipes). As condições que favorecem a liderança podem ser as mais inexplicáveis possíveis.

De fato, ninguém nasce líder e nem todos aspiram à liderança. Se todos os líderes levassem a resultados positivos, o mundo seria diferente. Além do mais, existem aqueles elevados à condição de liderança mediante conchavos, arranjos de toda ordem e apadrinhamentos, mas esse jogo faz parte do mundo dos negócios e do mundo político e pouco se pode fazer contra ele. Nesse sentido, você deve resistir a qualquer tipo de sacanagem e partir para a conquista efetiva da liderança se quiser registrar o seu nome na história.

Por esses e outros motivos, a liderança também é cíclica. A cabeça dos líderes pode rolar de acordo com o humor dos acionistas, a insatisfação da própria equipe, a conspiração silenciosa dos demais líderes e a própria falta de adaptação do líder ao cargo. Por outro lado, alguns líderes tiranos e prepotentes tendem a se sustentar no cargo com a obtenção de resultados favoráveis seguidos, alcançados mediante coerção, ameaças, jogo sujo e um pouco de sorte.

*Leciona Sociologia no JBC.