quarta-feira, 16 de setembro de 2009

AH... SE A NOVELA FIZESSE MILAGRE....




Para um ocidental moderno, o inidivíduo é o elemento primordal. Uma classe, uma seita, uma igreja, um partido político e até mesmo uma nação são conjunto de individuos. Isso é o que distingue a Socidade democrática moderna das sociedades aristocráticas do passado, nas quais pertenciam à nobreza, ao estado livre, ao campesinato e a este ou àquele ofício, segundo a família de que se procedia.

A familia era a unidade básica. Na ìndia a unidade é a casta. Essa é a realidade primeira e a última. Pois bem, o que é que distingue uma casta da outra? Em primeiro lugar, diferentemente de nossas classes, o sinal distintivo da casta é uma noção religiosa, não economica nem politica. Essa noção, como quase tudo que pertence ao domínio do sagrado, desdobra-se no puro e no impuro.

Para nós, a classe está associada ao poder e a riqueza. O critério que no Ocidente rege as hierarquias sociais é o de uma ordem que vai do inferior ao superior fundado na dominação, seja política ou econômica. As castas também são elementos do sistema hierárquico hindu, porém o fundamento dessa ordem não é o poder nem dinheiro, mas sim uma noção religosa: a pureza e a impureza.

Quanto temos que aprender com nossos irmãos orientais, resgatando nossos valores sociais, morais e éticos, para podermos viver em harmonia em nossos relacionamentos e na própria sociedade. Apesar de sua profunda unidade, precisamos resgatar os valores da Familia ocidental, que é individualista e enraizada em conceitos torpes, frutos de um Capitalismo Selvagem.

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