sábado, 16 de outubro de 2010

POR QUE NÃO VOTAR NO CAHULLA

Particularmente não tenho nem um problema com o atual governo, entretanto existem vários motivos para que funcionários do estado, principalmente os da "educação" dêem o troco neste que tratou os mesmos com pouco caso nos últimos 8 anos.
Como o atual governador e candidato à reeleição sempre foi o braço direito do Exmo. Sr. ex- governador Ivo Cassol, não é dificil para qualquer eleitor "alfabetizado" deduzir que a Educação de nossos filhos nunca foi tão importante para o atual governador e candidato.
Mesmo com sua esposa Marly Cahulla à frente da pasta da Secretaria de Educação, não tivemos melhorias reais dentro de sala de aulas, que desses condições de trabalhos para nossos professores, falo nosso porque falo como pai de aluno da rede pública que sou.
Escolas em pessimos estado de funcionamento, sem ar-condicionados; sem zeladores para limpezas (nossas zeladoras estão velhas), precisamos urgente da contratação de mão-de-obra para atender as escolas principalemte das periférias. Somente agora em ano eleitoral as escolas de Porto Velho viraram verdadeiros canteiros de obras, atrapalhando o funcionamento das atividades escolares(estão mascarando) ou caiando como costumo sempre dizer.
No movimento de greve dos professores, fomos perseguidos e ameaçados dentro das escolas como se fossemos animais acuados, muitos de nossos colegas foram despejados de uma escadaria a socos e pontapés pela PM e injetado spray de pimenta nos olhos como se fossemos bandidos.
Andam dizendo por aí, que o governo atual é tão bonzinho que sempre pagou em dia os funcionários, queaz nunca atrasou o pagamento(graças a lei de responsabilidade fiscal), coisa que como se fosse algo sobrenatural para um trabalhador pai de familia: receber seu sálario.
O ideal de qualquer governo, que ganhasse  essa eleição seria a implantação da ELEIÇÃO DIRETA para diretores das escolas públicas do estado, assim como faz o governo petista em PVH. Nossas escolas não podem servir como cabide de emprego, nem refúgio de puxa-sacos, nossa comunidade tem que participar desse processo de escolha, porque é salutar na democracia a mudança.
Assim a rotatividade no poder é essencial, outro fator primordial para não votar no sr. Cahulla!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

CASO BRUNO

O caso BRUNO deixou várias pessoas perplexas com seu comportamento "psicopata", a sociedade em geral não entende, pede justiça... não pena de morte, mesmo porque o Brasil não tem estrutura para isso, ainda está engatinhando.

O que faz um ser humano por causa do dinheiro e da fama, a cometer uma covardia tão absurda.? É inaceitável tamanha barbaridade.
Nada justifica a crueldade que essa jovem passou. É necessário, que a justiça brasileira reveja as leis em vigor!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

ENEM: MEC divulga data das inscrições

MEC abre dia 21 inscrições para o Enem Noticias - 09/06/10 - 15h05





O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou as datas de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010. As inscrições devem ser feitas entre 21 de junho e 9 de julho. As provas serão feitas nos dias 6 e 7 de novembro. A prova será preparada pelas instituições Cesp e Cesgranrio.



Depois do vazamento da prova do Enem, as duas instituições foram convocadas para fazer uma nova versão da prova. Para a edição de 2010, as duas instituições foram contratadas com dispensa de licitação. Também devem participar do Enem os Correios, Polícia Federal e Polícia Rodoviária.



A gráfica responsável por imprimir as provas ainda não foi contratada. O processo de licitação está em curso.



Também foram divulgadas hoje as regras para receber bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni). O programa pagará 39 mil bolsas integrais e 21 mil parciais para alunos que atenderem aos requisitos estabelecidos pelo Ministério da Educação.



As inscrições para seleção serão feitas entre dias 15 e 19 de junho. Têm direito ao ProUni os brasileiros sem diploma de curso superior que participaram do Enem em 2009. A regra também exige que o candidato tenha cursado o Ensino Médio na rede pública ou tenha sido bolsista integral da rede privada.



Sisu



O período de inscrição para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) será reaberto amanhã e vai até dia 14. Nesta segunda edição, serão ofertadas 16.573 vagas em cursos superiores de bacharelado, licenciatura e de tecnologia distribuídas em 15 universidades federais, duas estaduais, 17 institutos federais e um centro federal de educação tecnológica. Oito instituições participam do sistema pela primeira vez.



Desta vez, inscrições serão feitas em apenas uma etapa. Foi mantida, porém, a regra que permite ao estudante fazer alterações na escolha da carreira até o último dia de inscrição.



Têm direito de participar da seleção alunos que fizeram o Enem de 2009. Ao fim de cada dia de inscrição do Sisu, é informada a nota de corte dos cursos. O aluno que perceber que não tem condições de ser aprovado, pode alterar a opção para outra carreira cuja nota de corte está próxima do resultado alcançado no Enem.







O aluno pode fazer duas opções de curso. Serão preparadas três listas de chamada e, caso as vagas não tenham sido preenchidas, uma de espera. Os aprovados na primeira opção não participam de outras chamadas. "Aquele que não se matricular, está fora do sistema", diz a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci.







Para fazer inscrição, o candidato tem de informar o número de registro no Enem de 2009 e sua senha de acesso cadastrada no exame, no horário entre 8h e 23h59.





Fonte: MEC

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O BODE ESPIATÓRIO DA VEZ: PROFESSOR DE MATEMÁTICA

O problema da baixa qualidade do ensino da matemática nas escolas públicas está centralizado na formação incipiente dos professores para o ensino da disciplina. O diagnóstico é da professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisadora do Instituto de Matemática Pura e Aplica (Impa) Suely Druck. O ensino da matemática e de ciências na educação básica foi debatido no dia  (27) durante a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.


Na avaliação de Suely, que é também coordenadora da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), vários fatores contribuem para a deficiência do ensino da disciplina, desde o financiamento à descentralização da organização do ensino.

“Mas a formação do professor é o cerne do problema e é o mais difícil de ser enfrentado. Hoje temos uma quantidade muito grande de professores em sala de aula que não estão preparados para isso”, defendeu. Para a especialista, o primeiro passo é “estancar” a má-formação em cursos de baixa qualidade.

Ela destaca que os estudantes de cursos de pedagogia, que irão lecionar para os alunos do 1° ao 5° ano do ensino fundamental, recebem um conhecimento muito incipiente de matemática durante sua formação. “É praticamente nada [o que eles aprendem]. A maioria vai dar aula de matemática e a última vez que eles viram o conteúdo foi quando eram alunos do ensino médio”, aponta.

O professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Eduardo Mortmer ressaltou ainda que dentro das graduações de matemática, química e física, há pouco interesse por parte dos estudantes em trabalhar como professor de educação básica.

“O sistema de ensino não consegue segurar o professor que se qualifica. Os mestres e doutores formados nessas áreas hoje vão lecionar no ensino superior”, aponta.

Atualmente, há carência de professores de áreas como química e física para atuar na sala de aula. Muitas vezes a função é exercida por profissionais formados em outros cursos. Mortner apontou que nos últimos 20 anos, 30 mil se graduaram em química. Mas só 8 mil das 24 mil vagas para professor dessa disciplina são ocupadas por licenciados na área.

Mortmer aponta os baixos salários oferecidos pela rede pública como principal motivo para afastar esses profissionais da carreira do magistério.“O governo hoje está gastando muito dinheiro para formar professores, mas isso não tem retorno esperado porque eles não ficam no sistema”, destacou.

Valdeci Ribeiro, professor de Sociologia

quinta-feira, 29 de abril de 2010

VALE TUDO PRA SE MANTER NO PODER!!! - PARTE I

A busca da perpetuação do poder é o sonho de todo "politico". Desta vaca eles não querem desmamar, só querem largar quando deixarem o coro e os ossos. Pela perpetuação do poder os homens são piores do que urubus famintos! devoram tudo na sua passagem e ainda ficam com fome.



A ideologia destes "caras" é ditadura totalitaria, embora se declarem democratas!




Ideologia? Nenhuma! O que une um grupo que quer se perpetuar no poder é muita coisa escondida que não querem descoberta, é grana, continuamente caindo em seus bolsos. Claro DINHEIRO PÚBLICO.







Eles podem não se entender naquilo que alegam ser seus programas estratégicos, mas se irmanam de corpo e alma quando se trata de defender a preservação desse padrão de politica: aquela que vê na coisa pública um butim, um atalho para a acumulação primitiva e a permanencia definitiva no poder.







A História tá recheada de fatos que caracterizam esses "caras". Vargas, por exemplo, fez projetos para agradar o povo, mas era só fachada. Queria o apoio do povo para se manter no poder e fazer o que quizesse. Foi um ditador, foi cruel.






Quem sabe seja por causa do mal exemplo de Getúlio Vargas que tantos brasileiros utilizam de GOLPES para subir na vida. Getúlio foi um golpista que nunca mereceu o que teve, o seu suícidio foi covardia e pura hipocrisia.




E seu maior GOLPE foi quando exigiu que as Forças Armadas se aliassem ao Governo para IMPEDIR o comunismo (o qual ele condenava, LEVANDO AO PÚBLICO MENTIRAS, como incendios de igrejas, assassinatos e explosões, que ele dizia ser obra do COMUNISMO.




Fazem de tudo para se manter no poder... Distribuem camisinhas em escolas, cartilhas com ensinamento de sexualidade para o ensino fundamental, até mesmo em ano de eleições começam  a CAIAR escolas.





Não pode ser uma simples tática eleitoral. Tem que ter mais coisa em jogo!







Começei a me fazer esta pergunta e investigar, e agora com horror acho que me deparei com o motivo!



Quanto mais MENTIRAS inventam dá pra concluir:

"Quanto mais distorcida a noção de certo e errado de um povo mais passível ele se torna de receber e aceitar dominios opressivos e tiranicos".








Aos jovens digo: não acreditem em tudo que lhes dizem!







"NA DEMOCRACIA É SALUTAR A ROTATIVIDADE, ASSIM PODEMOS COMPARAR QUEM É BOM DE VERDADE".







Professor Valdeci Ribeiro, leciona Sociologia e História em Porto Velho.

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

BULLYING: estudante de Rondônia sofre preconceito em São Paulo

Uma jovem rondoniense, cuja identidade não foi revelada, sofreu grave discriminação e maus tratos por parte de colegas numa escola de São Paulo simplesmente por ter nascido no Estado de Rondônia. É o que revela reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo no último dia 19.




A reportagem dedica-se a analisar o chamado bullying, uma prática caracterizada pela "intenção por aquele que provoca um colega de magoá-lo e a repetição desse comportamento ao longo do tempo", conforme explica o jornal.



"A gente fazia várias piadinhas sobre o Estado dela, falávamos para ela voltar para lá, fazíamos desenhos dela na lousa com uma faixa de Miss Rondônia", contou à reportagem da Folha de São Paulo Mariana, 21, que tinha 15 anos quando maltratou sistematicamente, e sem dó, uma colega que nasceu em Rondônia.



Segundo a Folha, Mariana se tornou a protagonista de uma perseguição preconceituosa em relação à origem da menina, recém-chegada da região Norte. "A vítima ia para o banheiro chorar e pedia aos pais, por telefone, para voltar para casa", diz a Folha.





Fonte: Folha de São Paulo

domingo, 11 de abril de 2010

12 ABRIL 2010

OUVIR FALAR PELA ESCOLA QUE OS COLEGAS GREVISTAS
ESTAVAM VOLTANDO AOS POUCOS COM O RABO ENTRE AS PERNAS,
NO MEU ENTENDER, ACREDITO QUE FOMOS MUITO VITORIOSOS
COM ESSA PARALISAÇÃO, AINDA QUE TÍMIDA....
OS COMPANHEIROS QUE PARARAM,
ACREDITAM NA MORALIDADE E NA DECENCIA,
E SABEM QUE SOMOS AGENTE DE MUDANÇAS,
AINDA QUE TARDIA, MAS ELA VAI ACONTECER....



Prof. Valdeci Ribeiro, leciona Sociologia

quinta-feira, 8 de abril de 2010

ASSÉDIO MORAL É NOVO?

Não, mas a diferença é que, antes, as pessoas não adoeciam. O que mudou não foi o assédio, o que mudou é que as solidariedades desapareceram. Quando alguém era assediado, beneficiava do olhar dos outros, da ajuda dos outros, ou simplesmente do testemunho dos outros. Agora estão sós perante o assediador – é isso que é particularmente difícil de suportar. O mais difícil em tudo isto não é o facto de ser assediado, mas o facto de viver uma traição – a traição dos outros. Descobrimos de repente que as pessoas com quem trabalhamos há anos são cobardes, que se recusam a testemunhar, que nos evitam, que não querem falar connosco. Aí é que se torna difícil sair do poço, sobretudo para os que gostam do seu trabalho, para os mais envolvidos profissionalmente. Muitas vezes, a empresa pediu-lhes sacrifícios importantes, em termos de sobrecarga de trabalho, de ritmo de trabalho, de objectivos a atingir. E até lhes pode ter pedido (o que é algo de relativamente novo) para fazerem coisas que vão contra a sua ética de trabalho, que moralmente desaprovam.




Qual é o perfil das pessoas que são alvo de assédio?



São justamente pessoas que acreditam no seu trabalho, que estão envolvidas e que, quando começam a ser censuradas de forma injusta, são muito vulneráveis. Por outro lado, são frequentemente pessoas muito honestas e algo ingénuas. Portanto, quando lhes pedem coisas que vão contra as regras da profissão, contra a lei e os regulamentos, contra o código do trabalho, recusam-se a fazê-las. Por exemplo, recusam-se a assinar um balanço contabilista manipulado. E em vez de ficarem caladas, dizem-no bem alto. Os colegas não dizem nada, já perceberam há muito tempo como as coisas funcionam na empresa, já há muito que desviaram o olhar. Toda a gente é cúmplice. Mas o tipo empenhado, honesto e algo ingénuo continua a falar. Não devia ter insistido. E como falou à frente de todos, torna-se um alvo. O chefe vai mostrar a todos quão impensável é dizer abertamente coisas que não devem aparecer nos relatórios de actividade.



Um único caso de assédio tem um efeito extremamente potente sobre toda a comunidade de uma empresa. Uma mulher está a ser assediada e vai ser destruída, uma situação de uma total injustiça; ninguém se mexe, mas todos ficam ainda com mais medo do que antes. O medo instala-se. Com um único assédio, consegue-se dominar o colectivo de trabalho todo. Por isso, é importante, ao contrário do que se diz, que o assédio seja bem visível para todos. Há técnicas que são ensinadas, que fazem parte da formação em matéria de assédio, com psicólogos a fazer essa formação.



Uma formação para o assédio?



Exactamente. Há estágios para aprenderem essas técnicas. Posso contar, por exemplo, o caso de um estágio de formação em França em que, no início, cada um dos 15 participantes, todos eles quadros superiores, recebeu um gatinho. O estágio durou uma semana e, durante essa semana, cada participante tinha de tomar conta do seu gatinho. Como é óbvio, as pessoas afeiçoaram-se ao seu gato, cada um falava do seu gato durante as reuniões, etc.. E, no fim do estágio, o director do estágio deu a todos a ordem de… matar o seu gato.



Está a descrever um cenário totalmente nazi...



Só que aqui ninguém estava a apontar uma espingarda à cabeça de ninguém para o obrigar a matar o gato. Seja como for, um dos participantes, uma mulher, adoeceu. Teve uma descompensação aguda e eu tive de tratá-la – foi assim que soube do caso. Mas os outros 14 mataram os seus gatos. O estágio era para aprender a ser impiedoso, uma aprendizagem do assédio. Penso que há bastantes empresas que recorrem a este tipo de formação – muitas empresas cujos quadros, responsáveis de recursos humanos, etc., são ensinados a comportar-se dessa maneira.



Voltando ao perfil do assediado, é perigoso acreditar realmente no seu trabalho?



É. O que vemos é que, hoje em dia, envolver-se demasiado no seu trabalho representa um verdadeiro perigo. Mas, ao mesmo tempo, não pode haver inteligência no trabalho sem envolvimento pessoal – sem um envolvimento total. Isso gera, aliás, um dilema terrível, nomeadamente em relação aos nossos filhos. As pessoas suicidam-se no trabalho, portanto não podemos dizer aos nossos filhos, como os nossos pais nos disseram a nós, que é graças ao trabalho que nos podemos emancipar e realizar-nos pessoalmente. Hoje, vemo-nos obrigados a dizer aos nossos filhos que é preciso trabalhar, mas não muito. É uma mensagem totalmente contraditória.



E os sindicatos?



Penso que os sindicatos foram em parte destruídos pela evolução da organização do trabalho. Não se opuseram à introdução dos novos métodos de avaliação. Mesmo os trabalhadores sindicalizados viram-se presos numa dinâmica em que aceitaram compromissos com a direcção. Em França, a sindicalização diminuiu imenso – as pessoas já não acreditam nos sindicatos porque conhecem as suas práticas desleais.

terça-feira, 6 de abril de 2010

REALIDADE JBC

ESTOU EM GREVE




Após a leitura da matéria d0 Diário da Amazônia na divisão editorial Diáriocapital de 02/04/2010 sobre o episódio ocorrido na Escola Estadual João Bento da Costa nesta quinta-feira da quaresma dia 01/04/2010, onde destacava-se o título surreal “Diretor chama professor pra Briga” onde li depoimentos piegas, anti-classista e anti- movimento grevista de pseudos educadores que afirmam que estão precupados com o futuro dos alunos por isso são contra a greve que para eles não passa de politicagem do SINTERO, o pior é que entre estes sete cavaleiros do apocalipse há uma pessoa que eu nutria um certo respeito como pessoa humana e isto me deixou profundamente abatido e aumentou a minha descrença na humanidade. Tudo bem, eu até concordo em descortinarmos as falhas do nosso sindicato. É claro que ele tem suas falhas. Mas o que estes “Extraodinários professores” estão fazendo para resolver-las, eles por mais ignóbeis, ignoros ou até incautos que sejem não podem negar que o sindicato é uma organização importante da sociedade civil, e é o único mediador entre seus filiados e as instâncias governamentais. Será que estes colegas de trabalho ganham mais que os demais, acham que é justo o que ganham por suas aulas ou são sadomasoquistas,... Tudo isto me parece tão surreal e vem a mente a pintura do pintor espanhol Francisco de Goya, Saturno devorando seu filho. Mas não vejo nestes amigos da onça a figura surreal de saturno praticando um filicídio. Vejo eles praticando um fratricídio, devorando seus proprios irmãos de infortúnio. Olhando dessa perspectiva, temos que nos unirmos porque estamos todos em um lugar comum, somos povo e pertencemos a uma classe profissional, mas nos falta consciência de classe. É bom que fique claro para o gestor da escola JBC que não há Joaquim Silvério dos Reis entre professores que lutam por respeito e dignidade, não temos nada contra a sua pessoa, temos contra a relação social de trabalho gerada por sua gestão. Se o senhor renucia é uma decisão sua, e se continuar também tudo bem. O que não está bem é esta visão esdrúxula do professor como vaca de presépio, como fantoche,... Tudo isto somado à baixa remuneração e ao desrepeito dos homens públicos do Estado de Rondônia com os professores são realmente os fatores que comprometem a qualidade de ensino oferecido nas escolas mantidas pelo Governo e, como consequência, dificultando a construção de uma sociedade democrática. A propósito, a Campanha Salarial 2010 teve seu ápice na manhã da sexta-feira (19/03), onde se viu cenas dos tempos do Emílio Garrastazu Médice e do Ato Institucional nº 5 (AI-5). Observe que, nas declações de alguns professores da JBC, a empáfia se manifesta abertamente, vendendo para a opinião pública uma visão de que são únicos professores da escola preocupados com o futuro dos dicentes no que se refere ao vestibular e ao ENEM. Tudo isto é muito doido, realmente é surreal, professores contra professores. É Dantesco.



Cicĕro

domingo, 4 de abril de 2010

COMUNIDADE ESCOLAR PRECISAMOS MUDAR

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.




Martin Luther King

      A escola, que é espaço da diversidade, pois reúne homens e mulheres; crianças e adultos; negros e brancos; alunos, professores e funcionários; tem o papel de VALORIZAR e RESPEITAR a(s) cultura(s) com e pela(s) qual(is) diferentes pessoas e grupos sociais se fazem, chamam-se e sentem-se humanos.
Porém, antes de pensar na ESCOLA, pense na educação de um modo geral.
Pensou?
A escola que nos apresentam como modelo na atualidade, é a escola tão sonhada para nossos filhos? ou precisamos mudar e fazer algumas transformações?
Para que essa transformação(desconstrução e reconstrução) aconteça, as pessoas têm de ter um mínimo de participação nas práticas sociais e escolares.
Você deve estar se perguntando o que eu tenho a ver comi isso, não é?
Precisamos MUDAR!!!!!    acredite!!!!!!   Participe!!!!!!


Prof. Valdeci, leciona História e Sociologia na Escola João Bento da Costa

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O LÍDER SABE A HORA DE ABANDONAR O NAVIO

*Valdeci Ribeiro(se protejendo para não levar spray de pimenta na cara)

Sim senhor, farei isso agora mesmo"; "O senhor é quem manda chefe"; "Tomara que o pneu dele murche no final do expediente". Apesar dessas frases terem sido criadas nesse instante, a probabilidade de que tenham sido ditas milhares de vezes, como resultado da relação líder-liderado, é de 100%. Quem não teve um superior capaz de causar uma azia, uma forte dor de cabeça semelhante a marteladas, provavelmente já ouviu alguém comentar que está a ponto de pedir demissão, porque não suporta mais conviver com os abusos de poder do chefe.

Infelizmente, ainda são comuns os casos de gestores que lidam com as equipes através do autoritarismo, da repressão e do abuso de poder, tudo em nome de alimentar o egocentrismo e alcançar metas estabelecidas pela organização. No entanto, se esses "líderes" oferecem resultados para a empresa, cedo ou tarde surgirão reflexos inevitáveis: pedidos de demissão, afastamentos por licença médica, presenteísmo, queda acentuada de desempenho e de uma forma geral, profissionais trabalhando com alto grau de estresse.

Liderança vai além. Exige sangue, suor, lágrimas, dedicação, estratégia, vocação, equilíbrio, transparência e, acima de tudo, predisposição para lidar com gente difícil, invejosa, sem muita noção, com muita noção, insegura, melindrosa, insubordinada, maldosa e coitadinha. Com um pouco de sorte, pode-se encontrar boas pessoas nas equipes também, dispostas a aprender, contribuir e fazer parte do time em vez de querer puxar o seu tapete.

De acordo com estudos realizados por Robert Goffe e Gareth Jones, da Harvard Business School, os quatro mitos mais populares sobre liderança já foram derrubados: (1) nem todas as pessoas podem ser líderes; (2) líderes nem sempre levam a resultados; (3) pessoas que chegam ao topo não são, necessariamente, líderes e, por fim, (4) líderes nem sempre são grandes coaches (bons condutores de equipes). As condições que favorecem a liderança podem ser as mais inexplicáveis possíveis.

De fato, ninguém nasce líder e nem todos aspiram à liderança. Se todos os líderes levassem a resultados positivos, o mundo seria diferente. Além do mais, existem aqueles elevados à condição de liderança mediante conchavos, arranjos de toda ordem e apadrinhamentos, mas esse jogo faz parte do mundo dos negócios e do mundo político e pouco se pode fazer contra ele. Nesse sentido, você deve resistir a qualquer tipo de sacanagem e partir para a conquista efetiva da liderança se quiser registrar o seu nome na história.

Por esses e outros motivos, a liderança também é cíclica. A cabeça dos líderes pode rolar de acordo com o humor dos acionistas, a insatisfação da própria equipe, a conspiração silenciosa dos demais líderes e a própria falta de adaptação do líder ao cargo. Por outro lado, alguns líderes tiranos e prepotentes tendem a se sustentar no cargo com a obtenção de resultados favoráveis seguidos, alcançados mediante coerção, ameaças, jogo sujo e um pouco de sorte.

*Leciona Sociologia no JBC.



domingo, 7 de março de 2010

CADEIA A POLITICOS LADRÕES

vergonha de ser eleitor
Está chegando a hora do povo brasileiro bater no peito e dizer que tem "orgulho" de ser brasileiro. É a Copa do Mundo 2010, e todos nos unimos numa grande corrente pra frente, e esqueçemos que vivemos em um lugar onde a Moral e a Ética foram enterradas e só é possível lembrar nas aulas de Sociologia e Filosofia.


Não escapa ninguém as "falcatruas" arregimentaram para suas fileiras: Políticos, empresários, pastores e bispos de todas as religiões; não há mais em quem acreditar!!

Fazendo uma analíse historiografica, podemos nos recordar da expulsão de vários portugueses no ínicio do século XVII por corrupção, desvio e malversação dos recursos públicos foram os chamados "DESORELHADOS", isso mesmo LADRÃO de dinheiro público era punido com a extração das duas orelhas, pena que esses miseráveis foram degredados para o BRASIL, eram em média 600 desorelhados(ladrões) e ajudaram na costrução da cidade de Salvador, e essa semente do mal espalhou-se por todo território brasileiro.

Negociatas, nepotismo, compra de passagens, abertura de contas fantasmas. É dinheiro na meia, na cueca e malas; São marajás e sanguessugas e a corrupação é de norte a sul, neste país tão rico e miserável se levarmos em conta a maioria de sua população.

Cadê os orgãos responsáveis em combater a malversação do erário público?

A administração pública no Brasil é caracterizada por desvios e desvios de dinheiro, é ladroagem pura. Nossa breve história de corrupção pode induzir a compreensão que as pratícas ílicitas reaparecem como um ciclo(se fossemos nos aprofundar no assunto), dando a impressão que o problema é cultural, quando na verdade é falta de controle, de prestação de contas, de PUNIÇÃO E DE CUMPRIMENTO DAS LEIS. É isso que nos tem reconduzido a erros semelhantes.

A tolerância a pequenas violações que vão desde a "taxa de urgência" para pagar funcionários públicos para conseguir agilidade na tramitação dos processos dentro dos orgãos públicos, até aquele motorista que paga o guarda de trânsito para não ser multado, não podem e não devem mais ser toleradas!

Caminhamos a passos largo para o CAOS, precisamos decidir se desejamos um país que compartilhe de uma regra comum a todos os cidadãos ou se essa se aplicará apenas a alguns.

Chega de CORRUPÇÃO, chega de ladroagem.!!

Cadeia a POLITICOS LADRÕES!!!! ou quem sabe a população não se revolte, e ela mesma arranque a orelha deles!!!





Postado por SOCIOLOGIA EM TELA às 04:13

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

JOÃO BENTO DA COSTA: Alunos produzirão BLOG'S

      Umas das propostas da disciplina de Sociologia neste Bimestre, é de fazermos uma interação de todos os alunos da escola através da produção de blogs. A idéia é que possamos utilizar a INTERNET de uma maneira positiva, produzindo assim alunos conscientes, críticos e antenados com a revolução tecnologica que não podemos ficar para trás e sim evoluir sempre.
      As aulas serão discutidas através da internet(BLOG) e o resultado somente daqui a alguns meses poderemos, saber se a idéia foi bem aceita ou não!!!!
      A todos os meus alunos: MÃOS À OBRA!!!!!!!!!!


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PRODUÇÃO DE BLOGS NA ESCOLA

Será nossa primeira atividade na escola neste ano de 2010.... os alunos dos primeiros anos irão produzir alguns blog"s onde desenvolveremos nossas atividades neste primeiro bimestre,, e se a coisa funicionar do jeito que esperamos, durante todo o ano.

abs

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

ESCOLA JOÃO BENTO DA COSTA - A VERGONHA DO ESTADO DE RONDONIA

Por: Professor Nazareno
A Universidade Federal de Rondônia divulgou recentemente a relação dos alunos aprovados no seu último concurso vestibular e que iniciarão os estudos em curso superior ainda neste ano letivo de 2010. A Escola Estadual de Ensino Médio Professor João Bento da Costa, situada na Zona Sul de Porto Velho, destacou-se mais uma vez no Estado com a aprovação em uma universidade pública superior a 90 alunos em primeira chamada. Segundo a Direção da escola, após as chamadas seguintes e levando em consideração o resultado do ENEM, o número total de aprovados na Unir, neste início de ano, poderá ultrapassar facilmente a casa dos 130 alunos. Outro recorde.




A excelência desta escola, fartamente demonstrada pelos recentes números, não é novidade. São mais de 600 alunos aprovados na Unir em apenas 08 anos desde que iniciou por lá o Projeto Terceirão na escola pública criado por um grupo de professores. Embora não seja grande coisa, este estabelecimento de ensino já recebeu uma Moção de aplauso da Câmara de Vereadores de Porto Velho e uma Moção de Louvor da Assembléia Legislativa do Estado: em vez de procurar saber o porquê de outras escolas públicas não funcionarem como o JBC, a classe política local se contentou em afagar a única escola pública que funciona neste Estado e talvez até no Brasil. De políticos não se podia esperar muita coisa mesmo... E sendo rondonienses...



Óbvio que todo profissional da educação se orgulharia de pertencer a uma escola como esta. E comigo não é diferente. Faço parte de uma “equipe de ouro” que vai dos profissionais de limpeza, secretaria, supervisão escolar, professores das séries iniciais do Ensino Médio até a Direção maior do JBC. Isso sem falar no compromisso e na garra dos muitos alunos que escolhem anualmente essa escola com o objetivo de ingressarem na universidade pública. O que certamente não se consegue entender é por que muitos cidadãos de Porto Velho ainda relutam em reconhecer este trabalho. A propósito disto, é bom rever alguns comentários proferidos contra a minha pessoa quando publico artigos e redações em meu blog ou mesmo na imprensa local.



Pedro Barbosa disse: “Parabéns professor, com esse seu pensamento micro”. Keitty, outra leitora do site Rondoniaovivo, disse... “Meu estimado professor. Você ao invés de escrever porcarias poderia se colocar no lugar de educador, o mais interessante é que ainda se contratam pessoas como essas, totalmente desnorteadas para educar nossos adolescentes”. Já um tal de Erissin Ricardo comentou: “Muito me espanta, uma pessoa que se diz "PROFESSOR" compartilhar de pensamentos mínimos, e por que não dizer tolos e por existirem profissionais assim como senhor, é que temos uma educação precária em nossa cidade”. No João Bento, não há essa precariedade anunciada. Gilson, outro leitor, foi mais lacônico: “Se eu tivesse um filho meu ou um neto como seu aluno, eu os transferiria de escola”. A propósito: alguém sabe o nome das duas escolas de Porto Velho que mais aprovam alunos no vestibular da Unir? Orgulhosamente trabalho nas duas. Uma particular e outra pública.



Pior ainda foram os comentários infelizes de um pseudo colunista da cidade que se diz porta-voz da cultura local: “E a peste conhecida como José Nazareno, essa tem que ser banida, escorraçada, defenestrada, enterrada ou deportada de Porto Velho. Os pais que tem (SIC) filhos estudando com esse doido devem imediatamente tirá-los da escola que tem essa erva daninha como professor. Senhora Secretária de Educação, chame esse seu professor para uma conversa. Ele não pode continuar morando em Porto Velho”. Fico aqui imaginando que tipo de conversa a Secretária de Educação queria ter comigo depois de analisar estes números garbosos e envaidecedores. O sucesso do Colégio João Bento da Costa devia envergonhar outras escolas públicas do Estado e do país.



Matheus Mota, outro sujeito metido a comentarista, afirmou que ficou estarrecido com tanta ignorância, incompetência, e tantos "ins" por aí. “Com certeza, esse elemento não tem caráter e nem personalidade, pois saiu de uma terra em que estava a duras penas, na podridão e subordinado à fome e miséria, vindo a esta terra que o acolheu e lhe deu o que comer” e a leitora Járede Maedrei dos Santos Moreira concluiu: “como conseguiu status de pedagogo? Agora os meus algozes vão ter que me engolir. Não existe resposta melhor do que a competência e mostrando trabalho de “gente grande”. Não sou rondoniense, mas faço e já fiz por este Estado muito mais coisas do que muitos que se dizem “filhos da terra”. Como se vê: falar é muito fácil.



Parabéns a todos os alunos do JBC que foram aprovados no último vestibular da Unir e aos outros que estão na universidade e os que ainda não conseguiram aprovação. Vocês foram e são vencedores por que têm garra e sempre acreditaram nos seus professores, mesmo alguns deles sendo chamados de “aloprados” por alguns integrantes (metidos a jornalistas) da mídia local. Foram aprovados sem precisar ler bizarrices que dizem representar uma cultura local que não existe nem nunca existiu. Não precisaram fazer “sombras com as mãos” nem viajar às custas do Erário. Nem escândalos políticos vocês conhecem. São os verdadeiros heróis e não os “zeróis” que alienam, atrapalham e ainda acreditam que todos “vivem felizes”. Herdem este Estado, meus queridos pupilos, e mudem a história dele para sempre. Não esperem acontecer, pois vocês sabem.



Parabéns aos pais que também acreditaram nesta equipe vitoriosa e participaram de mais esta vitória que é de todos nós, que é de Porto Velho, que é do Estado de Rondônia. Fizemos apenas a nossa parte, pois somos pagos para isso. Aloprados, rebotalhos, fugitivos da seca, ingratos, mentecaptos ou professorzinhos de quinta categoria, como muitos desinformados ainda acreditam existir nas escolas públicas de Rondônia, são na verdade aqueles que criam uma consciência crítica nos futuros profissionais e cidadãos deste Estado. São aqueles, enfim, que acreditam na formação de uma verdadeira consciência cidadã. E tomara Deus que na escola JBC não sobrem vagas para matricular os filhos e netos daqueles que se dizem os donos da verdade. Sem rancores, apenas façam mais por este lugar que vocês vivem dizendo ser só de vocês.









*É professor na Escola João Bento da Costa.